Magnificência

No domingo, dia 29 de setembro, o Espeto recebeu comentário de um de seus representantes no processo eleitoral da UFPel. Indicava a postagem de vídeo da chapa Frente Ampla entre terça e quarta-feira. Agradeceu a previsão da “Mãe Dinah”.

Pois era verdade. Às 11h54min desta quarta-feira, chega vídeo com duração de 2’0”3”’, onde a candidata Julieta Fripp, faz manifestação sobre recentes publicações por parte da chapa Multi.

Com a afirmação de que “não vai ter golpe”, Julieta diz que a Multi aponta ter vencido a eleição por meio voto. Comenta: “MENTIRA – A Comissão Eleitoral ainda não declarou vencedores”.

Sobre a auditoria já feita dos votos da urna online. “MENTIRA – A auditoria EXTERNA ainda está em processo de contratação pela COE (comissão organizadora) e Junta Eleitoral”.

Sobre a extinção da COE após a saída da representação estudantil: “MENTIRA – Os estudantes (não existe DCE vigente), que trabalharam a serviço da Multi na COE e na Junta, se retiraram do processo e foram eles os responsáveis pelo diálogo com a TI (Tecnologia da Informação) da UFPel, que gerou no sistema de votação online, a exclusão de 1.069 estudantes do direito de votar”.

Avaliação

Apesar de não ter tido acesso e acompanhamento com informações oficiais por parte das entidades organizadoras, o vídeo hoje recebido, feito por Julieta Fripp, coloca em segue a credibilidade e lisura da Consulta Popular.

Por quê?

1 – Porque não reconhece os votos conferidos às três chapas na Consulta Informal;

2 – Porque nega a veracidade do documento encaminhado pela Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre, onde afirma tal procedimento nos dois turnos;

3 – Porque também, no mesmo quesito, revela que uma auditoria externa está sendo contratada pela Comissão e Junta Eleitoral;

4 – Porque coloca em xeque a idoneidade da representação estudantil e o profissionalismo dos servidores da TI da UFPel, indicando manipulação no sistema de votação;

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Um comentário

  1. Tá tudo muito incerto ainda. A Frente Ampla ganhou o primeiro turno (até com certa folga) e também o segundo turno (nos Docentes e nos Técnicos); mas como o resultado foi INCONCLUSIVO, a Gestão alega ter ganhado o segundo turno, pois que somando os votos dos alunos, o resultado lhe beneficia com uma diferença de “menos de meio estudante”. Como houve um problema técnico, que restringiu o acesso à urna a mais de 1.000 estudantes, os organizadores decidiram repetir o escrutínio naquele segmento (contra a vontade da Gestão), e solicitar outras investigações. Ambos os lados denunciam golpismo do oponente. O mais provável é que vá assim como está para o CONSUN “desempatar”. Uma lástima.

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