Comportamento
São muitas e nenhuma, até o momento, oficialmente apresentada, as alternativas sobre a situação que a vereadora Fernanda Miranda (PSoL) se envolveu no sábado de Carnaval.
Uma delas é vincular o acontecido com a falta de decoro parlamentar. O caso seria analisado na Comissão de Ética e decidido, em votação, no plenário.
Uma das possibilidades, é a cassação de seu mandato, se houver a representação com tal objetivo e receber as aprovações na Comissão de Ética e plenário.
Tudo o escrito acima para lembrar e relatar, sucintamente, caso similar ocorreu em 2008.
Naquele ano, o então vereador Cláudio Roberto dos Santos Inssaurriaga, o Cururu, filiado ao Partido da Frente Liberal(PFL), teve o mandato cassado por ter praticado uma “sessão de exorcismo” no plenário. A Câmara funcionava em prédio na rua Marechal Deodoro, entre Dr. Cassiano e Voluntários da Pátria, onde hoje é um supermercado.
Em 15 de janeiro de 2008, foi encontrado pela manhã, dentro do prédio, um pequeno caixão. Nele haviam bonecos asfixiados e com fotos de vereadores e dos cinco integrantes da Mesa Diretora.
No dia 22 de janeiro, antes do início da sessão, para perplexidade dos presentes, o vereador Cururu realizou, segundo disse à época, um ritual de exorcismo para neutralizar o vodu encontrado na Câmara.
O ato ocorreu na tribuna. Ele estava vestido com uma túnica branca, crucifixo no peito, uma coroa de galhos verdes na cabeça e velas. O ritual durou cerca de 10 minutos.
Após sua realização, os demais vereadores discutiram a situação e, em plenário, decidiram pela cassação de seu mandato.
Consumada, a posse foi dada ao primeiro suplente da coligação PFL/PSDB, Eduardo Leite…
