Apoio

Cerca de 100 pessoas participaram de ato de desagravo à vereadora Fernanda Miranda (PSoL), perto do meio-dia de hoje, em frente ao prédio da Câmara de Vereadores.

A mobilização foi convocada por seu gabinete e apoiadores, diante do indicativo de retomada dos trabalhos da Comissão de Ética e Prerrogativas, após a destituição do vereador Jurandir Silva (PSoL), da presidência.

A chegada começou tímida nas cadeiras destinadas ao público. São cerca de 95 lugares. Aos poucos foram sendo ocupadas.

Na tribuna, vereador Marcelo Bagé (PL) foi direto ao falar aos presentes. “Se vocês vieram para a reunião da Comissão de Ética, ela não vai acontecer. O vereador Jurandir não é mais o presidente. Podem ir embora”, indicou.

Decisão

No gabinete de Fernanda Miranda foi iniciada reunião para definir o que seria feito. Cerca de 30 minutos após, o comunicado.

A vereadora entrou, recebeu alguns abraços e comunicou o encaminhamento. Todos foram convidados a irem para a frente do prédio da Câmara. Foram.

Na rua a agradeceu o apoio que vem recebendo, diz que não cometeu crime e que é vítima de ódio, perseguição e política de gênero.

Recém filiada ao PSoL, Manuela D’Ávila chegou de Porto Alegre. Também presentes os vereadores Ivan Duarte (PT), Ronaldo Quadrado (PT) e Rafael Amaral (PP).

Várias outras representações como do Movimento LGBT e letras complementares, do Conselho da Mulher, Gamp e Sindicato dos Trabalhadores em Turismo.

Às 11h45min uma viatura da Guarda Municipal chegou pela rua XV de Novembro, dobrou na Tamandaré, depois na Andrade Neves e foi estacionada perto do portão da Câmara. Quatro agentes, três homens e uma mulher por ele adentram ao prédio.

Mobilização

Em sua fala, Fernanda Miranda repetiu o que vem acontecendo e confessou que já teve vontade de largar tudo.

Recebeu aplausos quando disse que não iria desistir “pela nossa luta”.

Comunicou o encaminhamento de abaixo-assinado à presidência da Câmara. Segundo ela, com cerca de 3.000 assinatura contra o processo que tramita na Comissão de Ética.

Por fim, conclamou os presentes e seus apoiadores a fazerem vigília na Casa do Povo.