Realidade
Rápida e necessária presença do Espeto, hoje pela manhã, na Câmara de Vereadores.
À porta principal do plenário, encontro com o vereador, Cristiano Silva (União Brasil) e a pergunta: – Tudo calmo? Resposta: – Se até o Lula e o Trump estão se acertando, aqui também.
Um pouco mais tarde, o próprio Cristiano foi um dos protagonistas de manifestações sobre situação recorrente diária na Casa do Povo: a ausência de vereadores em plenário.
Quem acompanha as sessões sabe que, em muitas vezes, não estão presentes sete vereadores para abrir a sessão, onze para votar projetos e 14 para vetos e outros projetos que exigem quórum qualificado.
De novo
Cristiano desabafou. Sem citar nomes, criticou vereadores e vereadoras que se ausentam do plenário. Ao Espeto, mais tarde, elencou seis.
Segundo ele, há vereadores que mais andam na rua do que no plenário. “O vereador representa o povo e fomos eleitos para isso. O nosso compromisso é estar na Câmara, no plenário, às terças, quartas e quintas”, apontou.
Arrematou afirmando que a partir de agora não mais irá compactuar com tal situação. Disse que se os vereadores não estiverem em plenário, ele também irá sair, não dando quórum e que o presidente pode lhe dar falta.

Mais
Na mesma linha falaram os vereadores César Brisolara (PSB), Michel Promove (PP), Marcos Ferreira (União Brasil) e Tauã Ney (PSDB).
Ferreira contundente. Cobrou a presença de vereadores no plenário, também comentando suas presenças em bairros e vilas, em outros horários.
Registrou: “Enquanto eu falo o líder ri”, referindo-se a discreta mas visível expressão facial do vereador Jurandir Silva (PSoL), líder do Governo.
Sobrou para o vereador Cauê Fuhro Souto (PV). Ferreira seguia falando e sofreu interrupções verbas de sua parte. “Calma, Chupetinha”, afirmou. Chupetinha é o apelido que Cauê ganhou entre os vereadores. Em público, como hoje, somente Marcola o chama assim.