Problemas

Não foi nada alviçareira a fala do prefeito Fernando Marroni (PT) hoje pela manhã na Câmara de Vereadores. Ele fez a entrega do relatório dos primeiros 60 dias da administração, como determina a Lei Orgânica do Município.

Marroni falou na tribuna por cerca de 45 minutos. Leu e fez comentários para vereadores e assistência atentos, a maioria integrantes do governo.

Prefeito faz relato dos primeiros 60 dias do governo na Câmara de Vereadores.  Fotos: Volmer Perez/Secom-PMP.

Para 2025 as perspectivas não são nada positivas a partir do indicativo de um déficit no Orçamento na ordem de R$ 289 milhões.

Objetivo e direto o prefeito confirmou dificuldades nas áreas da Saúde, Educação, Infraestrutura Urbana, Assistência Social e Saneamento.

Marroni assegura a disposição de muito trabalho para a reversão de uma situação que é difícil, indicando um ano de poucos investimentos mas com a busca de um 2026 melhor.

Relatório dos 60 dias está entregue na Câmara de Vereadores.

Rescaldo

Também o prefeito demonstrou preocupação com a conclusão das obras e inauguração do novo Pronto-Socorro Regional para meados deste ano.

Somente a regularização dos servidores com o novo CNPJ apresentará despesa na ordem de R$ 40 milhões. Faltam recursos para equipamentos e, a manutenção de toda a estrutura de atendimentos.

Outro ponto abordado por Fernando Marroni (PT) foi o atraso no pagamento de fornecedores, sem revelar o total pendente.

Mas indicou valor na ordem R$ 34 milhões já pagos em dois meses através de negociações feitas e outras em andamento.

Ao eleger seus candidatos ao Executivo, nos três níveis e, ao recebê-los com problemas e principalmente dívidas, a expressão usada pelos petistas era “herança maldita”.

Boa convivência no segundo turno da eleição. Foto: Pelotas 13 Horas.

Em Pelotas, tal expressão ainda não foi usada abertamente. No espectro administrativo PT/PSoL, ainda está viva a lembrança do apoio da ex- prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) no segundo turno da eleição.

Reuniões e sorrisos na transição após o segundo turno.

Alguns reflexos já são sentidos. O primeiro é a garantia de recursos para pagamento da folha dos servidores em dia. Depois, a manutenção do mínimo de serviços e pagamento de fornecedores e, o que sobrar – se sobrar – para investimentos.

Também já há reflexos na Câmara de Vereadores, onde as cobranças por parte dos oposicionistas é crescente.

Hoje a principal pergunta é até quando a ainda boa relação entre os dois poderes continuará? A conversa política, que passa pelo gabinete do prefeito, não acontece na escala desejada e inicialmente tratada.

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