Pressão
Um dos pontos principais da agenda dos prefeitos da zona sul, em Brasília a partir de amanhã, está relacionado com o Polo Rodoviário de Pelotas e o término da concessão da Ecovias Sul em março de 2026.
De autoridades do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ouvirão que não há clima, na região, para uma possível prorrogação do contrato.
Ouvirão ou das mesmas autoridades, que em 2026 haverá eleição para a disputa da Presidência da República e que, candidato à reeleição, o que menos irá desejar o presidente Lula (PT) é criar animosidade na única região do estado onde o PT tem bom número de prefeitos.
Situação
O contrato da concessão do Polo Pelotas para a ex-Ecosul termina em 3 de março de 2026.
Muitas reuniões e audiências públicas foram realizadas para sua discussão. O tema também foi pauta quase que unânime na recente campanha municipal, envolvendo os municípios integrantes do Polo.
A comitiva da zona sul poderá – ou não – ser informada que já chegaram instruções na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres (DNIT) sobre o que fazer a partir de 4 de março do ano que vem.
A orientação, para ser cumprida, é para que o órgão, em Pelotas, se prepare para assumir a administração das BRs-116 e 392.
Para tanto serão firmados novos contratos de manutenção, sem a cobrança de pedágios em todas as praças.
Também poderão ser informados sobre o trabalho para elaboração do novo edital para a licitação. Tudo acontece na Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Está definio que os 457 quilômetros das duas rodovias do Polo Pelotas serão divididos em quatro segmentos.
Um deles na BR-392, do Centro de Eventos Fenadoce até Santana da Boa Vista. Outro, na Br-116, do Retiro até Camaquã. Outro do trevo da Oderich, até Jaguarão, na BR-116 e o outro da Estrada do Contorno até Rio Grande.