Espera
Com o retorno de Lula(PT) ao Palácio do Planalto, segue a expectativa para a definição da sucessão na Reitoria da UFPel.
É aguardada a assinatura das Portarias onde as nomeações dos(as) reitores(as) eleitos(as) será sacramentada. De imediato a publicação no Diário Oficial da União.
A sucessão na UFPel, com a realização da Consulta Informal, indicou a professora Úrsula Rosa da Silva como vendedora. As celeumas técnica e jurídica foram estabelecidas, e tanto na Justiça Federal como nos órgãos federais, a legalidade foi constatada.
Prezado Espeto.
Com todo o respeito que esse jornalista merece, não me parece correta a interpretação de que “as celeumas técnica e jurídica foram estabelecidas, e tanto na Justiça Federal como nos órgãos federais, a legalidade foi constatada”. Ainda que o Desembargador Roger Rios (sentença de ontem) não tenha concedido a liminar pleiteada pela Frente Ampla, por não reconhecer a urgência do pleito, ainda assim ele determinou que a UFPel fosse intimada COM URGÊNCIA, para “dar incontinenti ciência ao MEC, da existência de litígio”. Portanto não houve (ainda) o desejado “reconhecimento da legalidade da Lista”.
Não me queiras mal por isto.
Olá Zé,
Nosso amigo Alarico segue utilizando palavreado rebuscado, mas a realidade é que a chapa dele perdeu nas urnas, perdeu no conselho e perdeu na justiça. Já pode até pedir música…
TOC TOC TOC
A verdade sobre a Frente Ampla é uma só.
Como pode um grupo que insiste tanto com um processo que já perdeu o objeto na justiça, pensar que tem competência para administrar a UFPEL?
Ah, mas o que mais esperar de quem já tentou anular uma reunião do CONSUN e a representação estudantil, recorrendo a um regimento mofado da era da ditadura militar? Um primor de moralidade, inovação e apreço pelo debate democrático, sem dúvida.
Moralidade? Civilidade? Espírito esportivo? Respeito ao voto? À autonomia universitária? Ah, que besteira! Essas coisas são tão… superestimadas, não é mesmo? Por aqui, o foco é outro.
O importante é fabricar narrativas para enganar a comunidade acadêmica e continuar nessa busca obsessiva pelo poder, a qualquer preço. Porque, sejamos francos, nunca foi sobre universidade, muito menos sobre soberania nacional. Nem de longe é sobre qualquer valor humano, sequer simbólico.
O que resta, então? Apenas um projeto de poder. Cru, vazio e sem disfarces. O mesmo de sempre, vindo daqueles que se candidatam, perdem, insistem, perdem de novo — e, agora, superaram o recorde: perderam até nas instâncias judiciais onde tentaram impor sua vontade. Uma consistência admirável na arte de fracassar.
Mas a boa notícia é que a universidade, felizmente, não caiu nas mãos dessa gente. A vida segue, mais leve, mais múltiplas e — sobretudo — lutando pela universidade pública brasileira.