Conversas
Recente reunião entre lideranças do União Brasil, PSD, PT e PSoL, rediscutiu o acordo encaminhado para uma trégua na convivência entre situação e oposição na Câmara de Vereadores em Pelotas.
Presenças dos presidentes do União Brasil, vereador Rafael Barriga e do PSD, Daniel Mussi, dos vereadores Marcos Ferreira (União Brasil), Éder Blank (PSD) e Cristiano Silva (União Brasil).
Representando a administração PT/PSoL e afins, o secretário de Planejamento, Salvador Martins (PT) e o líder do governo na Câmara, vereador Jurandir Silva (PSoL).
Cobranças e defesas dos dois lados. Governo afirma que foi proposto e aceito acordo/trégua com a oposição. Esta diz que o dito cujo não está sendo cumprido pelo governo.
O “xis” da questão e que poderá azedar as relações ainda tensas e provocativas, é a representação contra a vereadora Fernanda Miranda (PSoL), encaminhada à Comissão de Ética e Prerrogativas.

Ela foi flagrada pela Brigada Militar, no Carnaval, portando dois cigarros de maconha. Houve a forte repercussão política e a representação foi feita por cinco cidadãos e cidadãs da comunidade pelotense.
Cumpridas as regras determinadas para o caso, o vereador Marcos Ferreira (União Brasil), apresentou seu relatório. Indicou, como penalidade, a suspensão do mandato de Miranda por dois meses.

Neste ponto, a primeira e principal divergência. Os representantes do governo insistem na mudança da punição, passando de suspensão para advertência.
O outro lado não concorda, dizendo, entre outros pontos, que tal situação nunca foi discutida e que, portanto, não faz parte do acordo.
O comando político do governo mantém contatos com os vereadores integrantes da Comissão de Ética para que não aprovem a suspensão do mandato de Fernanda Miranda.

Presidente da Comissão de Ética e Prerrogativas é o vereador Jurandir Silva (PSoL), também líder do governo no Legislativo.