Documento
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre irregularidades no Pronto-Socorro Municipal em Pelotas, começará a ser apresentado em sessão aberta, a partir das 18h, na Câmara de Vereadores.
O relatório do vereador Jurandir Silva (PSoL) tem 89 páginas. Nestas, estão 22 itens que apontam tudo o que aconteceu. As conclusões estão entre as páginas 86 a 89, com sete itens e três recomendações.
Início
O desvio de recursos no Pronto-Socorro foi denunciado pelo diretor geral do Hospital São Francisco de Paula, Márcio Slaviero. A contabilidade do PS passava, e ainda passa, pela administração do São Francisco.
Foi constatado que, a cada mês, eram feitos pagamentos em duplicidade para a empresa M de Souza Leão, que prestava serviços de portaria no PS. A partir da denúncia, a CPI foi instalada, com a presidência de vereador Rafael Amaral(PP), com o vereador Carlos Júnior(PSD) como secretário e o vereador Jurandir Silva (PSoL), como relator.
Trabalho
Foram feitas audiências com tomadas de depoimentos e recolhimento de documentos contábeis do Pronto-Socorro.
A partir daí ficou evidenciado o envolvimento do então diretor financeiro do PS, Misael da Cunha, também vice-presidente do diretório do PSDB em Pelotas.
O envolvimento de Misael proporcionou, em poucos meses, o desvio de R$ 270.207,60 chegando ao total de R$ 1.537.521,27. Todos em pagamentos em duplicidade.
Encaminhamentos
Nas conclusões do relatório da CPI, a constatação da veracidade das denúncias apresentadas, o envolvimento de Misael Cunha e de diretores da empresa M Leão de Souza.
É feita a recomendação de continuidade das investigações, o que também foi conduzido pelo Ministério Público, além da responsabilização de todos os envolvidos.