Realidade
A situação da contratação de leitos da UTI pela prefeitura de Pelotas junto aos hospitais, também é analisada pelo vereador Marcos Ferreira (União Brasil).
Diz ele que uma nova negociação deve ser aberta entre o governo, através da Secretaria de Saúde, com os hospitais. “Os valores da Tabela SUS estão defasados e causam prejuízos”, afirma.
Marcola indica que, na média diária, são 100 pessoas que passam ou ficam no Pronto-Socorro e que necessitariam de leitos.
Também aponta que essa discussão deve ser iniciada rapidamente, pois o inverno chegou e as doenças decorrentes são crescentes. Hoje, segundo ele, “contratar leito é contratar prejuízo”.
Quando o prefeito Fernando Marroni (PT) assinou o Decreto de Situação de Emergência em função do crescimento dos casos de gripe, foi anunciado investimento na ordem de R$ 2,4 milhões por mês para o setor, especialmente na contratação de leitos. Os recursos estariam garantidos via Fundo Municipal de Saúde.

Quando o edital para habilitação dos hospitais foi publicado, as regras mudaram. O valor baixou para cerca de R$ 1,6 mihão, com a exigência de prestação dos serviços e pagamento somente após 30 dias e auditoria.
As direções dos hospitais reuniram-se e nenhuma habilitação foi feita. Já foi dito ao comando da Secretaria de Saúde que, sem a antecipação dos recursos, o que geraria mais prejuízos, a habilitação não será feita.